Aproximadamente 70 magistrados e servidores que atuam como tutores em cursos a distância estiveram nesta quinta-feira (26) na sede da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – Enfam, em Brasília, para participar do Encontro Pedagógico de Formadores da EaD. Divididos em duas turmas, eles discutiram e analisaram, por meio de oficinas temáticas, aspectos […]
Aproximadamente 70 magistrados e servidores que atuam como tutores em cursos a distância estiveram nesta quinta-feira (26) na sede da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – Enfam, em Brasília, para participar do Encontro Pedagógico de Formadores da EaD.
Divididos em duas turmas, eles discutiram e analisaram, por meio de oficinas temáticas, aspectos críticos da educação a distância na formação profissional de magistrados. As atividades duraram oito horas, divididas em dois períodos iguais de trabalho.
Importância da comunicação
As atividades foram coordenadas pela professora Luci Ferraz de Mello, acadêmica e especialista no uso da tecnologia na educação, vinculada à Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com foco nas práticas de aprendizagem a partir da comunicação, a oficina ressaltou a importância de exercitar o diálogo e a colaboração – habilidades não necessariamente naturais do ser humano. “Nem sempre damos a devida atenção a esse aspecto, mas a comunicação permeia todos os processos”, explicou Luci Ferraz. “O modelo pedagógico fica comprometido quando a comunicação não é adequada”, completou.
Avaliação
Já a oficina Avaliação das Aprendizagens em Cursos na Modalidade a Distância, coordenada pelo professor José Vieira de Sousa, da Universidade de Brasília – UnB, pôs o foco em questões gerais de avaliação no contexto da EaD.
“Toda avaliação envolve determinado nível de complexidade”, destacou o professor, que orientou um exercício no qual os participantes puderam estruturar uma proposta de atividade avaliativa.
Segundo o especialista, tutores e alunos têm diferentes perspectivas de avaliação e o importante, para o tutor, é qualificar os indicadores utilizados e ter claro como os resultados da avaliação serão aproveitados. “Avaliar implica criar expectativas”, afirmou Vieira. “Se você não sabe o que vai fazer com os resultados de avaliação, não avalie”, concluiu.
Veja mais fotos do encontro no Flickr da Enfam.