No primeiro dia do curso Fundamentos da Ação Docente Integrado, Nível 1, Módulo 1, promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), os alunos participaram, pela manhã, da aula que abordou o tema Competências e formação para a docência – análise sobre o exercício para a docência no contexto da magistratura, com […]
No primeiro dia do curso Fundamentos da Ação Docente Integrado, Nível 1, Módulo 1, promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), os alunos participaram, pela manhã, da aula que abordou o tema Competências e formação para a docência – análise sobre o exercício para a docência no contexto da magistratura, com os formadores Roberto Portugal Bacellar, Sara Fernanda Gama, Cláudio Martinewski, José Henrique Torres e Vânila Cardoso A. de Moraes.
Mudança de paradigmas
O formador da Enfam, juiz José Henrique Rodrigues Torres (TJSP), fez um resumo do que se pretendeu com a aula da manhã desta segunda-feira (17/10) e do objetivo geral do curso. “A Enfam estabeleceu diretrizes para uma formação direcionada a um novo magistrado. O que procuramos trabalhar nesta primeira fase do curso foi sensibilizar os alunos sobre a necessidade da construção de uma nova metodologia de formação para esse novo magistrado, mais humanizado, mais preocupado com as questões sociais, políticas e econômicas do entorno que ele vive”, afirmou.
Torres destacou que a Enfam está quebrando paradigmas da centralização do saber no professor. “O que se pretende é transformar o professor formador, que assume o papel de facilitador, e o aluno, que assume o protagonismo do ensino, da aprendizagem, e por meio de um método construtivista o saber vai sendo estruturado. Essa metodologia proporciona formar um juiz mais crítico, ativo e autônomo”, concluiu.
À tarde, o tema As especificidades do planejamento para o aprender e o ensinar – formação para desenvolver competências no âmbito da magistratura foi abordado pela pedagoga e coordenadora de Planejamento e Avaliação da Enfam, Marizete da Silva Oliveira, que ressaltou a importância do planejamento. “A construção ativa do conhecimento é realizada por meio dos conhecimentos prévios trazidos pelos magistrados para o professor formador. A partir disso, é construído um novo conhecimento, mais crítico e transformador, e isso requer planejamento”.
Ainda no período da tarde, a turma se dividiu em dois grupos para debater a Sistematização e intencionalidade no desenvolvimento de ações educativas, sob a orientação dos professores Erisevelton Silva Lima e Liliane Campos Machado.
Confira a programação dos demais dias do curso, que se encerra na próxima sexta-feira (21/10).