“A gestão de pessoas é absolutamente essencial e estratégica. As pessoas são nosso material de trabalho”, disse o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Antonio Saldanha Palheiro ao discorrer sobre o tema O Servidor Público, durante aula sobre Gestão de Pessoas, no curso de Administração Judiciária, na manhã desta quarta-feira (24/5). O evento é […]
“A gestão de pessoas é absolutamente essencial e estratégica. As pessoas são nosso material de trabalho”, disse o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Antonio Saldanha Palheiro ao discorrer sobre o tema O Servidor Público, durante aula sobre Gestão de Pessoas, no curso de Administração Judiciária, na manhã desta quarta-feira (24/5). O evento é promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
Para Saldanha, o Judiciário vende serviços e precisa ter colaboradores bem preparados para executar esses serviços. “Desenvolver qualidades nas pessoas é essencial, pois o fator humano é tudo”, ressaltou.
O ministro – que foi advogado de uma multinacional e trabalhou com negociações sindicais na área de recursos humanos dessa empresa – ressaltou que o juiz sozinho não consegue entregar o resultado que é esperado dele pela sociedade e, para que isso aconteça, é necessário auxílio de uma equipe bem preparada.
Ele destacou as peculiaridades do servidor público em relação aos empregados da iniciativa privada, e discorreu sobre pontos importantes da vida funcional de um servidor do Judiciário: do recrutamento ao encerramento da carreira.
Saldanha disse ainda que a diferença no trabalho de um tribunal é feita por uma gestão eficiente, preocupada em administrar seu pessoal de maneira que os problemas sejam identificados e corrigidos tão logo se apresentem.
O ministro destacou que o servidor tem de sentir que o gestor está interessado no bem-estar dele, “essa é a liderança genuinamente eficaz”. Segundo ele, se o servidor estiver comprometido com o serviço, tudo flui.
Tecnologia da Informação
O juiz Marivaldo Dantas e o servidor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Lúcio Melre da Silva falaram sobre a Governança de Tecnologia da Informação.
Os investimentos técnico e financeiro na área de Tecnologia da Informação dos últimos anos fizeram com que o Judiciário brasileiro avançasse de forma diferenciada no tema, possibilitando a criação de novas ferramentas dentro do processo eletrônico que permitem uma análise melhor e mais rápida de processos, afirmou o juiz Marivaldo Dantas, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN).
Segundo Lúcio Melre, a Tecnologia da Informação deve contribuir para ampliar processos de segurança e otimizar recursos. Ele apresentou as resoluções do CNJ que tratam do tema e destacou que o objetivo principal das resoluções é que todos os ramos da Justiça operem com mais qualidade. “As diretrizes de Tecnologia da Informação têm de nascer dentro das estratégias da organização”, afirmou.
Para o juiz Marivaldo, a gestão de pessoas é o atual “calcanhar de Aquiles” da área de Tecnologia da Informação. “Precisamos de um quadro permanente de pessoal com políticas para fixar esses recursos humanos na área”, defendeu.
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Fonte: Secretaria de Comunicação Social/STJ
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