Vinte e cinco magistrados do Estado de Goiás, do Distrito Federal e demais localidades do Centro-Oeste participam do Curso de Segurança para Autoridades Judiciais promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) em parceria com a Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg) e o Exército Brasileiro. A formação teve início na segunda-feira (8), […]
Vinte e cinco magistrados do Estado de Goiás, do Distrito Federal e demais localidades do Centro-Oeste participam do Curso de Segurança para Autoridades Judiciais promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) em parceria com a Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg) e o Exército Brasileiro. A formação teve início na segunda-feira (8), e segue até sexta-feira (12), em Goiânia, com uma programação que inclui aulas teóricas e práticas.
Na terça-feira (9), os juízes receberam orientações sobre segurança pessoal e familiar para se prevenirem e se resguardarem em situações de risco iminente. O capitão do Comando de Operações Especiais (COpEsp) Marcelo Balbi apresentou aos magistrados noções sobre armamento, munição, tiro, bem como técnicas antissequestro, de gerenciamento de crise e negociação. Ao final da aula, os magistrados puderam conhecer os materiais referentes ao armamento apresentado no curso.
Segundo o capitão Balbi, o objetivo da aula foi mostrar aos magistrados medidas básicas de segurança e autoproteção por meio da identificação da possível rotina padrão de cada um, reconhecendo-se as principais ameaças que poderiam atuar contra a integridade física deles. “A partir desse mapeamento, pudemos estudar e aplicar medidas de segurança da residência, do local de trabalho, dos itinerários rotineiros, das atividades sociais, bem como das atividades físicas”, explicou. “É importante ressaltar que a segurança pessoal das autoridades judiciais abarca as suas instalações, os meios de comunicação, a documentação e a tecnologia”, assinalou o capitão.
Os juízes também identificaram os aspectos específicos de segurança nos deslocamentos acompanhados de uma equipe qualificada, contanto, para isso, com a explanação do tenente Ulysses Coelho, do COpEsp, sobre escolta a pé e motorizada. O tenente explicou como a equipe deve se portar para proteger os juízes. “O agente age de modo a diminuir a vunerabilidade durante o deslocamento da autoridade por meio de quatro princípios básicos: flexibilidade, descrição, cobertura e atenção”, disse.
A juíza da 2ª Vara Criminal de Aparecida de Goiânia, Ana Cláudia Veloso Magalhães, há 16 anos na magistratura, destacou a importância do curso. “Aprender diversas técnicas de segurança como estas é primordial, principalmente, para quem trabalha na área criminal em localidades com índices de violência acentuados, como eu”, constatou. A magistrada destacou ainda a influência da formação para os demais colegas. “Através do treinamento é possível ter noções para contribuir com a segurança pessoal, familiar, bem como detectar formas de implementar melhorias na estrutura do Poder Judiciário”, finalizou.
Após a exposição teórica do tenente Ulysses, os juízes assistiram simulações de escoltas a pé e motorizada, com a ação de marginais. A juíza Ana Cláudia participou de um momento da atividade prática, como voluntária.
Nesta quarta-feira, os magistrados terão aulas sobre defesa pessoal, armamento, munição e tiro, porte de arma, segurança e estudo de caso.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Esmeg