Tutores dos cursos de educação a distância da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) que atuarão em 2018 participam da Oficina de Atividade de Tutoria, iniciada na manhã desta quinta-feira em Brasília.

Com carga de 16 horas-aula, a atividade ocorre em dois dias (15 e 16 de março), e corresponde ao nível 2 da formação de formadores.

Além de apresentar o Plano de Trabalho EaD 2018, a finalidade da ação é abordar temas, ferramentas, recursos e métodos utilizados em cursos a distância. No início das atividades, a professora Luci Ferraz de Mello (regente da primeira parte da oficina) pediu que os participantes se apresentassem e falassem um pouco das facilidades e dificuldades que têm em trabalhar com a ferramenta de EaD. A maioria elogiou a praticidade da ferramenta e constatou uma dificuldade pessoal: ter que avaliar seus pares.

Em seguida, Luci Ferraz falou sobre a importância, a responsabilidade e os desafios da atuação do tutor para a promoção da qualidade e a efetividade do processo de interação. Segundo a professora, é necessário valorizar e envolver-se na luta intelectual da disciplina, e sempre exercitar a aproximação da teoria com a prática.

“A ferramenta de EaD é muito bacana, pois nos proporciona interação com pessoas do Brasil inteiro, e nós, tutores, enquanto ensinamos, também aprendemos muito. A metodologia que aprendemos a utilizar aqui faz com que haja uma atuação melhor nossa enquanto professores para nossos alunos. A oficina é muito importante para aprimorarmos nossos métodos como tutores”, diz o magistrado Guilherme Ribeiro Baldan, do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO).

Durante a oficina ainda serão trabalhados as diretrizes, as estratégias e os instrumentos de avaliação na EaD para a formação profissional de magistrados, apresentados pelas formadoras Liliane Machado, Marizete Oliveira e Daniella Cabeceira.

No último dia da oficina haverá discussão em grupos sobre o plano de tutoria dos cursos e as proposições de possíveis alterações em suas atividades.

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