A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) aplicará aos magistrados do Brasil um questionário que faz parte das ações do Projeto Redução da Brecha Digital. O objetivo, nesta primeira etapa do projeto, é determinar as reais condições de acesso à tecnologia por parte dos integrantes da área jurídica dos países que integram […]
A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) aplicará aos magistrados do Brasil um questionário que faz parte das ações do Projeto Redução da Brecha Digital. O objetivo, nesta primeira etapa do projeto, é determinar as reais condições de acesso à tecnologia por parte dos integrantes da área jurídica dos países que integram a Rede Ibero-americana das Escolas Judiciais (Riaej).
O questionário, disponível na Internet, coletará informações de caráter geral dos magistrados e de pessoas da área tecnológica dos diferentes países. As informações, depois de analisadas, servirão de base para definir ações concretas, tendo em vista proporcionar melhor acesso à tecnologia, visando à formação e capacitação nos poderes judiciais dos países da Península Ibérica e da América Latina.
A Enfam coletará dados de 541 magistrados, entre juízes estaduais, desembargadores, juízes federais, desembargadores federais, juízes do trabalho, juízes dos tribunais regionais do trabalho, juízes-auditores da Justiça Militar e ministros do STJ. O questionário deve ser preenchido e enviado até o próximo dia 3 de julho.
Brecha Digital na Justiça
Apesar dos avanços, constatam-se diversas dificuldades no acesso amplo à tecnologia por parte daqueles que integram os diversos poderes judiciais. Tais dificuldades se encontram nas diferenças da qualidade de computadores e sistemas, além dos vários graus de resistência na utilização das tecnologias de informação.
O projeto traz ao Judiciário a oportunidade de identificar as razões que geram essas diferenças, para adotar soluções que possibilitem iniciar o processo de inclusão digital na Justiça. O principal objetivo é utilizar as tecnologias da informação como ferramenta de apoio na capacitação e formação, a fim de aprimorar a administração da Justiça e dos serviços prestados aos seus usuários.