Macapá – A juíza Sueli Pini, coordenadora da Casa de Justiça e Cidadania e o juiz Marconi Pimenta, titular do Juizado Especial Norte, participaram de reunião realizada no 2º Batalhão da Polícia Militar da Zona Norte de Macapá. Esse foi o segundo encontro para tratar, dentre outros, dos problemas, os relacionados à violência que atinge […]
Macapá – A juíza Sueli Pini, coordenadora da Casa de Justiça e Cidadania e o juiz Marconi Pimenta, titular do Juizado Especial Norte, participaram de reunião realizada no 2º Batalhão da Polícia Militar da Zona Norte de Macapá. Esse foi o segundo encontro para tratar, dentre outros, dos problemas, os relacionados à violência que atinge as escolas e os bairros adjacentes. Entre os temas debatidos tratou-se da atuação do policiamento militar, com enfoque na prevenção e segurança contra possíveis agentes nocivos à formação educacional dos alunos matriculados em escolas públicas da zona norte da Capital.
Na abertura, Joércio Magno de Almeida, comandante da unidade militar, reforçou o empenho que a Justiça do Amapá vem dispensando em defesa e auxílio das causas humanitárias. “A presença da Casa de Justiça e Cidadania é mais uma força que soma nessa luta em busca de melhorias para a comunidade da zona norte da cidade”.
Na ocasião, a juíza Sueli Pini destacou o empenho do Comandante do 2º Batalhão e de sua iniciativa de tornar efetivo o aparato da segurança pública para o cidadão da zona norte. Ela ressaltou ainda o papel da Casa de Justiça e Cidadania como uma ponte entre o Judiciário amapaense e a sociedade. “Nossa missão, também, é atender aos chamados para debater as necessidades emergenciais da coletividade”.
Com base nos problemas apresentados no encontro anterior, três foram destaque: a segurança pública, principalmente no entorno das escolas, cuja vulnerabilidade e a presença de marginais é muito grande; a evasão escolar – muitos alunos deixam de estudar pela precariedade dos transportes coletivos, falta de iluminação nos pontos de ônibus e nas ruas – o perigo é constante; Programa emergencial de revitalização da iluminação pública tanto nas escolas como nas vias públicas.
Diante desse quadro, ficou decidida a criação de um Fórum Permanente de Debates e Ações da Zona Norte, com o objetivo da comunidade discutir e deliberar mensalmente, em parceria com os órgãos estaduais e municipais, sobre as demandas urgentes da população. A próxima reunião já está agendada para o mês de maio que deverá ocorrer no centro comunitário do bairro Brasil Novo.
A coordenadora da Casa de Justiça e Cidade reforçou o empenho e a participação de todos. “A comunidade fortalecida pode cobrar com mais força seus direitos’, afirmou a magistrada. O encontro contou com a participação de representantes governamentais; diretores de escolas; associação de moradores, comerciantes e amigos do bairro Brasil Novo e loteamentos Liberdade e Palmares.