“O objetivo da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) é proporcionar uma formação profissional aplicando uma metodologia participativa nos cursos”. Com essas palavras o secretário-geral da Enfam, juiz Paulo Tamburini, fez a abertura do curso de Formação Inicial – Módulo Nacional, realizado para juízes do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, recém-ingressos na carreira. A secretária executiva da Enfam, Rai Veiga, também participou da abertura.

Paulo Tamburini ressaltou que a Enfam visa criar oportunidades de aprendizado, de troca de experiências e de debates de uma maneira nova, voltada para a prática, de forma a proporcionar conhecimento e segurança aos juízes que ingressam na magistratura para lidar com a rotina da carreira. “Precisamos concretizar a ideia da necessidade de capacitação, é uma mudança de mentalidade no sentido de dar às escolas a importância que elas têm na formação dos juízes”, acrescentou.

Números

Com esta turma, 271 magistrados em início de carreira participaram do módulo nacional ministrado pela Enfam, só no primeiro semestre de 2015. Paulo Tamburini explicou que essa é uma das etapas da formação inicial realizada pelos estados. “Os juízes vêm participar de um módulo do curso em que a Enfam é apresentada a eles, as estruturas, sua metodologia, sua existência e suas atividades e frisou que a Escola Nacional está pronta para realizar os cursos de formação inicial, orientar os cursos dos tribunais de origem e, cada vez mais, aperfeiçoar esse tipo de capacitação inicial”, concluiu.

O módulo nacional da formação inicial é planejado pela Enfam considerando o contexto das atividades profissionais dos participantes e visa promover a ambientação deles nas ações de integração nacional vinculadas à Justiça.

Temas

O objetivo da Enfam é que os magistrados, reunidos por uma semana em Brasília (22 a 26/6), consigam analisar, com base em casos práticos, o panorama da atividade no contexto nacional em relação aos temas propostos: Vara de Infância e Juventude, O Juiz e as Relações Interpessoais Interinstitucionais, Sistema Carcerário, Demandas Repetitivas e Grandes Litigantes, Mediação e Conciliação, Políticas Raciais e Impacto Econômico e Social das Decisões Judiciais.