Magistrados formadores e pedagogos da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) se reuniram para avaliar o novo formato do Curso de Formação de Formadores Integrado. Os participantes também trataram do aprofundamento das técnicas metodológicas a serem utilizadas na próxima etapa do curso, que consiste no Módulo II. O secretário-geral da Enfam, desembargador […]
Magistrados formadores e pedagogos da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) se reuniram para avaliar o novo formato do Curso de Formação de Formadores Integrado. Os participantes também trataram do aprofundamento das técnicas metodológicas a serem utilizadas na próxima etapa do curso, que consiste no Módulo II.
O secretário-geral da Enfam, desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, que participou ativamente da reformulação e da primeira edição do novo curso, comemora os resultados. “A repercussão do trabalho que foi feito na Enfam com essa reformatação é espetacular. Conseguimos atingir o objetivo e esta reunião de avaliação é para que possamos aperfeiçoar o curso para o segundo módulo”, ressaltou.
Segundo o desembargador Roberto Portugal Bacellar, do Tribunal de Justiça do Paraná, que é formador da Enfam e um dos coordenadores do curso, a ideia é ter uma formação de formadores que seja integral.
“A nova metodologia de realizar o curso em cinco dias ofereceu aos magistrados uma capacitação ampla em métodos ativos em plano de aula. No Módulo I, foram desenvolvidas atividades que serão trabalhadas na formação dos magistrados. Os alunos passaram por um processo de experimentação e avaliação para que pudessem perceber a importância de ser um formador de juízes”, destacou o desembargador.
Bacellar adiantou que no Módulo II, com a primeira turma prevista para o período de 12 a 16 de setembro, o que se pretende é uma complementação. “São novos cinco dias de intenso trabalho, com aprofundamento de algumas técnicas e metodologias”.
O desembargador frisou ainda que a avaliação terá destaque nessa etapa. “Há uma grande dificuldade em avaliar o magistrado para saber se as competências necessárias para ser um bom juiz, e nesse caso, um bom formador, foram adquiridas depois do curso. Então, em todas as áreas do Direito, para que o juiz possa ser um melhor profissional, ele pode ter a formação utilizando-se de métodos ativos, a partir de casos da realidade”, concluiu Bacellar.