Participantes das oficinas trocam experiências vivenciadas nas escolas judiciais e da magistratura
Hoje (10) é o segundo dia do encontro da Rede Nacional de Escolas Judiciais e de Magistratura (Renejum). Representantes das escolas judiciais e de magistratura participam, na sede da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), de oficinas para troca de experiências pedagógicas na área judicial. O evento teve início nessa segunda-feira (9) e acabará nesta tarde.
Estiveram presentes escolas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil. Dividido em três oficinas, o encontro buscou, através de atividades práticas, trabalhar a gestão educacional visando a uma formação de qualidade nacional para a magistratura.
A coordenadora pedagógica da Enfam, Marizete da Silva Oliveira, ministrou aula sobre tecnologias e ferramentas aplicáveis ao trabalho de gestão pedagógica. A oficina sobre o tema foi preparada para trabalhar competências de quem é gestor na função de coordenação pedagógica e acadêmica, orientando as equipes e docentes para a gestão do processo de ensino e aprendizagem.
Marizete Oliveira destaca que a oficina trabalha com planejamento e avaliação, utilizando os recursos tecnológicos como ferramentas principais, dentro do que se tem de desafio nas escolas judiciais. “Nós trabalhamos com alguns recursos tecnológicos que cada um já dominava, já conhecia. Aplicando o produto dessa oficina, devemos desenhar um plano de ação considerando o desafio de implementar um calendário que seja da Rede, integrado com ações prioritárias dos planejamentos estratégicos das escolas, mas que caibam em um trabalho em rede”, disse.
A participante Vanessa Fonseca integra a equipe pedagógica e de coordenação de ações educacionais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). A expectativa, segundo ela, “é de que a Rede venha contribuir muito para o engajamento das equipes de coordenação de ações educacionais, com mais capacitação e preparação para os formadores, buscando alcançar o público com maior eficiência”.
Para Linaldo de Oliveira Souza, da Escola Judicial do Amapá, que também participou do evento, “a Renejum vem para agregar as expertises de cada escola, fazendo com que todos possam compartilhar as boas práticas das diferentes instituições do país. Isso fará com que aquelas com maior deficiência numa área e melhor qualificação em outra possam compartilhar suas experiências”. Ele acredita ainda que os assuntos tratados nas oficinas irão aprimorar ainda mais as escolas judiciais e da magistratura. “A formação trazida em sala de aula agora é de suma importância porque tem abordado a parte prática na elaboração dos planos de ensino e a gestão como um todo”, diz.