Teve início na manhã dessa terça-feira (7), na Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Ejug), o curso de Formação de Formadores, promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), em parceria com a Ejug. O curso prossegue até quinta-feira (9). Com duração de três dias, este primeiro módulo […]
Teve início na manhã dessa terça-feira (7), na Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Ejug), o curso de Formação de Formadores, promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), em parceria com a Ejug. O curso prossegue até quinta-feira (9).
Com duração de três dias, este primeiro módulo consiste de exposições e dinâmicas com a finalidade de discutir temas relacionados aos processos de ensino e de aprendizagem, orientados para o desenvolvimento de competências, como o planejamento de aula e as estratégias de ensino, a partir das diretrizes pedagógicas da Enfam. Participam 35 magistrados dos tribunais de Justiça da região Centro-Oeste.
A abertura dos trabalhos foi feita pelo diretor da Ejug, desembargador Marcus da Costa Ferreira e o vice-diretor, juiz Clauber Costa Abreu, que deram as boas-vindas e agradeceram a presença de todos, em especial dos formadores da Enfam. “Essa qualificação permite que juízes de todo o País deem sequência às ações de formação e aperfeiçoamento da Enfam, possibilitando a disseminação do conhecimento adquirido”, destacou o desembargador Marcus da Costa Ferreira.
O formador da Enfam e juiz do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), Fábio Penezi Póvoa, revelou, em sua palestra, a pluralidade da experiência de desenvolvimento de formadores. “Somos disciplinados a lidar, principalmente, com assuntos da área jurídica, e o curso nos permite conhecer questões pedagógicas, não apenas para o aprimoramento de técnicas e expertises em sala de aula, como também na construção do conhecimento prático com autonomia e independência”, ressaltou o magistrado.
Para o juiz da comarca de Fazenda Nova, Eduardo Perez Oliveira, o curso é relevante, “não só pela troca de experiências, mas pela possibilidade de aprender para além da magistratura, também o magistério. Vamos devolver aos Tribunais o que estamos aprendendo, que é a transmissão do conhecimento”, salientou.
De acordo com a pedagoga da Enfam, Maria Eveline Pinheiro, os magistrados que se aplicarem para a realização do curso, “terão desenvolvido não só competências na área de formação para docência, como também passam a compor o banco nacional de formadores criado pela Enfam, no sentido de localizar e socializar o rol de formadores, em suas respectivas áreas de atuação”.
Fonte: TJGO, com adaptações.