A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) realizou nesta terça-feira (26) a formação da segunda turma do Mestrado Profissional em Direito e Poder Judiciário da Escola. A turma 2021.2 é integrada por 31 formandos e formandas, dentre os quais 27 estiveram presentes à cerimônia. “Uma turma diversa composta por alunos provenientes de quatorze Tribunais de Justiça e cinco dos seis Tribunais Regionais Federais, que, com empolgação e esmero, dedicaram seu tempo e esforço para aprofundar seus conhecimentos e produzir pesquisas e projetos de intervenção em diversas áreas do direito”, destacou o diretor-geral da Escola, ministro Mauro Campbell Marques, no discurso de abertura.

Compuseram a mesa do evento o diretor do Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal, ministro Og Fernandes; o secretário-geral da Enfam, Cássio André Borges dos Santos; o coordenador do Mestrado Profissional em Direito e Poder Judiciário da Escola, desembargador Samuel Meira Brasil Júnior; e a vice-coordenadora, desembargadora Taís Schilling Ferraz.

Campbell disse que o ambiente plural do programa de mestrado é representado por um leque diversificado de jurisdições que abrangem desde os tribunais estaduais até os federais. Ele citou pontos positivos do mestrado, como “a troca e o compartilhamento de experiências; o alcance dos melhores resultados possíveis quanto a eventuais soluções para questões que hoje ocupam as maiores posições na agenda do Poder Judiciário, a exemplo do acesso à justiça; o tratamento adequado ao fenômeno da litigiosidade; a violência de gênero; a melhor forma de prevenção, entre outros”.

O desembargador Samuel Meira Brasil Júnior chamou atenção para os avanços alcançados pela segunda turma. “Realizamos um trabalho empírico, desenvolvemos um trabalho teórico para buscar as causas e apresentar soluções. Os problemas da justiça são os mesmos, mas as nossas respostas são diferentes”, afirmou.

“Estamos construindo novos modelos, modelos de gestão de pessoas, mas especialmente novos modelos mentais, vestindo novas lentes, abandonando nossas crenças, observando sua obsolescência”, disse Thais Schilling Ferraz ao classificar a formatura como o momento de encerramento de um ciclo de transformação.

O secretário-geral da Enfam, Cássio André Borges dos Santos, agradeceu aos professores e alunos que fizeram o mestrado acontecer. “Estudar sempre é o papel de todo magistrado e toda magistrada, para que possamos prestar uma jurisdição cada vez melhor.”

Os oradores da turma, juíza Jurema Carolina da Silveira Gomes e juiz Tiago Tristão Lima, lembraram que o curso proporcionou muito mais que conhecimento técnico. Tiago destacou, então, “a troca de conhecimentos com colegas de todo o Brasil e além-mar”. Já a magistrada classificou o mestrado como um momento de encontrar novamente temas importantes. “Vocês foram o reencontro com o lado humano, comprometido e leve da magistratura. O mestrado foi realmente um grande encontro, encontro de mentes inquietas com a forma como exercíamos a magistratura”, disse.

A cerimônia foi encerrada pela juíza Sulamita Bezerra Pacheco de Carvalho, que ficou encarregada de saudar a professora homenageada. Sulamita leu um cordel dedicado à professora Schilling Ferraz.  “Professora com louvor é um farol na jornada do conhecimento transformador”, encerrou.