Enfam e PNUD celebram avanços da parceria institucional

Projeto fortalece ações alinhadas à Agenda 2030 da ONU, que promove o enfrentamento de desafios no Brasil e no mundo

Representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) reuniram-se na tarde desta quarta-feira (9), na Casa da ONU, para celebrar os resultados positivos da parceria entre as instituições por meio do projeto Formação Judicial Qualitativa (FJQ). Lançado em 2021, o FJQ tem como objetivo fortalecer as capacidades de gestão e inovação das ações promovidas pela Enfam, contribuindo para uma prestação jurisdicional mais efetiva. Atualmente, o projeto conta com 15 colaboradores.

A representante-residente assistente e coordenadora da Unidade de Programa do PNUD Brasil, Maristela Baioni, expressou sua satisfação com os avanços alcançados. “Na última reunião tripartite, confesso que me surpreendi com a robustez do projeto e o quanto ele vem contribuindo na construção de ferramentas, metodologias e plataformas”, afirmou.

Baioni também destacou o papel da Enfam no sucesso da iniciativa. “Isso também se deve à capacidade da Escola de identificar os melhores caminhos para aplicar a cooperação técnica. Isso é sabedoria. Vejo aqui um conjunto relevante de atividades e um planejamento sólido”, elogiou.

O secretário-geral da Enfam, Ilan Presser, endossou as palavras e reforçou a importância da colaboração. “Essa parceria tem permitido à Enfam alçar voos cada vez mais altos. Estivemos recentemente na CEPAL, no Chile, e lá se falou muito sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Esses objetivos não são apenas metas — muitos deles já estão previstos em nossa Constituição como direitos”, destacou. Presser ainda reconheceu a relevância da aliança com o PNUD para os avanços institucionais. “Não seria possível desenvolver tecnologia aplicada à formação judicial ou internacionalizar a Escola como desejamos, sem essa cooperação.”

O secretário executivo da Enfam, Leonardo Peter, também ressaltou os ganhos da parceria. “Temos plena consciência de que, sem o PNUD dentro da Enfam, não teríamos a projeção e o espaço conquistados. Em nosso organograma, contamos com profissionais-chave colaborando diretamente para essas ações. Em apenas seis meses de gestão, vimos que, com essa aliança, conseguimos alcançar metas e desenvolver projetos que não seriam viáveis apenas com a equipe técnica interna”, disse.

Peter citou exemplos recentes dos resultados da cooperação. “Temos uma parceria ativa com Angola — esta semana, inclusive, há participantes angolanos em cursos da Enfam. A internacionalização é uma realidade, e seguimos firmes no foco da Agenda 2030. São iniciativas que reforçam o papel do juiz como agente transformador da sociedade.”

Em um momento de crises globais, Maristela Baioni reforçou a importância do multilateralismo. “A cooperação entre parceiros fortalece o acesso ao conhecimento e transforma o modo de tomar decisões, contribuindo diretamente para o alcance dos ODS.”

Andrea Bolzon, coordenadora da Unidade de Governança e Justiça para o Desenvolvimento do PNUD, também prestigiou o encontro e compartilhou sua impressão sobre a visita recente à Enfam. “Fiquei muito feliz de conhecer a estrutura e ver a organização do projeto. Ele já é um grande exemplo, e acredito que pode render ainda mais frutos. Temos um espaço aberto para ampliar a cooperação Sul-Sul e outras formas de parceria.”

A gerente de projetos do PNUD Gehysa Garcia apresentou o papel da instituição no Brasil. Em seguida, a assessora de comunicação do projeto, Natália Kenupp, e o analista técnico de internacionalização e tecnologia, Gabriel Dauer, trouxeram os principais resultados do FJQ até o momento, bem como as metas para 2025. O coordenador de Comunicação do PNUD Brasil, Luciano Milhomem, também participou, compartilhando as diretrizes de comunicação da instituição.

Participaram, presencialmente: Ana Clara Sá (pedagoga especialista), Aline Bastos (expert em comunicação), Anderson Lopes (especialista em design audiovisual), Vandeilson Soares (bibliotecário especialista), Brenda Narjara (arquivista especialista), Karina Inatomi (assistente de documentação e arquivo), Everaldo Silva e Glauco Eduardo (analistas de requisitos), Deivdy Silva (desenvolvedor backend sênior), Lauro Neiva e Thyago Botelho (analistas de requisitos). Acompanharam remotamente Ana Luiza Reis (pedagoga expert) e Victor Araújo (pedagogo especialista).