Troca de experiências marca formação da Enfam na EPM

Metodologias ativas são destaque nas atividades em grupo

A manhã do segundo dia da Formação de Formadores Nível 2, oferecida pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) na Escola Paulista da Magistratura (EPM), continuou com as apresentações de Julia Ximenes, secretária de Gestão Acadêmica e de Formação; e Ana Lourdes Vilela, chefe da Seção de Credenciamento e Acompanhamento de Cursos, além do compartilhamento de experiências por participantes, em uma troca muito rica.

Discentes formadores e formadoras comentaram as impressões das atividades desenvolvidas até então e do que estavam esperando para o dia de hoje. “Foi positivo estar com os colegas de outras escolas e poder conhecer os desafios da Enfam”, destacou Ariane Rocha, da Escola de Magistrados do TRF-3 (Emag). Ela afirmou esperar sanar dúvidas e trocar experiências sobre as adversidades enfrentadas por cada escola.

Para Gabriel Henrique Collaço, da Escola Superior do Estado de Santa Catarina (Esmesc), foi importante interagir com colegas e debater as resoluções que regem o credenciamento de cursos. “É importante que tanto as assessorias pedagógicas, coordenações pedagógicas quanto os magistrados conheçam todo esse papel necessário de planejamento para que a execução da Enfam e das escolas seja de excelência.”

Sobre as expectativas para o curso, Collaço afirmou esperar que novas competências sejam desenvolvidas. Outro ponto que ele espera ser abordado são as necessidades da Enfam para a Renejum, para que as escolas possam colaborar com essas ações no próximo ano.

Metodologias ativas
Metodologias ativas foram destaque nas atividades desenvolvidas pelo grupo no segundo dia. Para Natália Souza Praia, do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, o curso tem sido proveitoso por unir representantes de tribunais e de áreas diferentes. Sobre as atividades e as metodologias ativas aplicadas e estimuladas, ela destacou: “É importante romper com a estrutura apenas expositiva, onde escutamos e, a partir de certo ponto, paramos de assimilar. As atividades e essas trocas tornam a aprendizagem dinâmica e mais eficiente”.

Desde que adotou o projeto das formações baseadas em trilhas de aprendizagem Renejum, pensando em um desenvolvimento de ações em Rede, com compartilhamento de conhecimento e integração, a heterogeneidade das turmas deixou as atividades mais instigantes, justamente pelas trocas. “Em um país diverso, de proporções continentais, com escolas judiciais de configurações tão diferentes, é preciso pensar em rede e na integração, no compartilhamento de conhecimentos e realidades”, afirmou Ximenes.

A formação da Enfam na EPM segue até o dia 10 de outubro, com uma nova turma que fará o FoFo Nível 1.

[06 e 07/11/2023] São Paulo – SP/ FoFo N2 Trilhas Renejum Gestão Educacional