Enfam realiza FOFO N2 para escolas judiciais e da magistratura em Minas Gerais

Formação integra as atividades realizadas no âmbito da Renejum e conta com a participação de 35 pessoas

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) iniciou nesta segunda-feira (5), em Belo Horizonte, a Formação de Formadores nível 2 (FOFO N2) – Gestão educacional: diretrizes pedagógicas e aspectos normativo-teórico-práticos do trabalho Educativo Enfam-Renejum. O curso é voltado para magistrados e magistradas da Escola de Magistratura do TRF6 – Tribunal Regional Federal da 6ª Região, de escolas da Justiça Eleitoral e demais escolas interessadas em ações da Rede Nacional de Escolas Judiciais e da Magistratura (Renejum).

Participam da formação, pela Enfam, Julia Maurmann Ximenes, secretária de Gestão Acadêmica e de Formação; Caio Henrique Faustino, coordenador do Núcleo de Relações Interinstitucionais e Internacionais; Maria Eveline Pinheiro Vilar de Queiroz, pedagoga do Núcleo de Atividades Acadêmicas e de Pesquisa; Ana Lourdes Vilela, chefe da Seção de Credenciamento e Acompanhamento de Cursos; e Felipe Cavalcante Alves, servidor da Seção de Infraestrutura Educacional. O secretário-geral da Enfam, Cássio André Borges dos Santos, estará presente no segundo dia (6), para o encerramento do evento.

Esta é a primeira de uma série de atividades a serem realizadas no âmbito da Rede, na iniciativa Trilhas Renejum: Mentoria Gestão Educacional. Estão presentes 35 pessoas, representantes das escolas judiciais e da magistratura dos estados do Rio Grande do Sul, Amapá, Ceará, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Mato Grosso; dos tribunais regionais eleitorais; bem como do Tribunal Superior Eleitoral.

“A formação tem como principal objetivo a prática do profissional de educação nas escolas judiciais. Seguindo a orientação da avaliação formativa, o resultado da avaliação de reação deve ser encaminhado aos formadores e formadoras para apoiar a autoavaliação do seu desempenho, assim como ser objeto de reflexão da Escola e equipe técnica no sentido de verificar correções e ajustes necessários ao aperfeiçoamento da oferta”, destaca a secretária Julia Maurmann Ximenes.

A própria ação educacional busca analisar as demandas das escolas, como a verificação da necessidade de estruturar orientação ao corpo docente e à equipe técnica que tenha atuado diretamente com o curso. Durante os dois dias serão discutidos o papel da Enfam e escolas/gestores na formação de formadores e formadoras, o processo de ensino orientado para o desenvolvimento de competência na formação profissional, os desafios na regulação de cursos de formação profissional e os desafios pós-pandemia com modalidade de ensino.

Também estão sendo discutidas na formação, que ocorre na sede do TRE-MG, as dinâmicas do trabalho pedagógico, que vão desde o trabalho da escola – incluindo o planejamento de ensino, que envolve o processo de ensino-aprendizagem –, o trabalho de docentes, as ações educacionais, a aprendizagem de alunos e alunas, a área administrativa de organização da escola e a atuação jurídica até a legalidade das ações educacionais e, por fim, a perspectiva orçamentária.