A ação educativa conta com apoio da Escola do Poder Judiciário de Roraima e da Rede de Acessibilidade A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) prosseguiu, na segunda-feira (11/4), com o ciclo de palestras e workshops do curso “Teoria e práticas da inclusão”. O evento teve como palestrantes o professor de Comunicação […]
A ação educativa conta com apoio da Escola do Poder Judiciário de Roraima e da Rede de Acessibilidade
A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) prosseguiu, na segunda-feira (11/4), com o ciclo de palestras e workshops do curso “Teoria e práticas da inclusão”. O evento teve como palestrantes o professor de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) Norval Baitello Júnior e o professor de Comunicação da Faculdade Casper Líbero Luiz Mauro Sá Martinho.
O professor Norval Baitello Júnior tratou do tema “Corpos e mídias”, destacando que nos dias de hoje o contato e o desenvolvimento de ideias deixaram de ser realizados obrigatoriamente de forma presencial, dando lugar ao on-line. “Falar sobre ‘Corpos e mídias” é um assunto que exige de nós um grande esforço para compreensão. Estamos vivendo uma era em que começamos a sair das ausências para a presença apenas em telas”, frisou.
Traçando um paralelo com a vida dos insetos, como as grandes colônias de formigas, o especialista discorreu sobre a importância da comunicação para o desenvolvimento do ser humano e de seu papel de proteção e cuidado com o outro. “A comunicação é a melhor ferramenta para a criação de sociedades e a sociedade é a maior forma de inclusão que a vida criou”, disse ele.
Já o professor Luís Mauro Martinho centrou-se no tema “Mídias digitais e a identidade”, especificamente sobre como a identidade humana tem se comportado e interagido com as mídias digitais. “Quando falamos de inclusão e identidade, podemos entender o outro a partir das semelhanças que compartilhamos e das diferenças como seres humanos.”
Ao falar das pessoas com deficiência, o professor explicou que a inclusão traz questionamentos sobre as necessidades desses indivíduos no campo emocional, afetivo e de autoestima. “Houve um tempo em que a maior conquista foi o direito à igualdade e hoje reivindicamos o direito à diferença”, destacou o docente.
Assista às palestras na íntegra.