A Rede Ibero-americana de Escolas Judiciais (RIAEJ) reúne escolas e centros de formação e aperfeiçoamento de magistrados da Península Ibérica e da América Latina, com o objetivo de facilitar o intercâmbio de informações sobre programas, metodologias e experiências entre seus integrantes. Para melhor desempenho, a RIAEJ define temas a serem trabalhados em biênios. No Plano […]
A Rede Ibero-americana de Escolas Judiciais (RIAEJ) reúne escolas e centros de formação e aperfeiçoamento de magistrados da Península Ibérica e da América Latina, com o objetivo de facilitar o intercâmbio de informações sobre programas, metodologias e experiências entre seus integrantes. Para melhor desempenho, a RIAEJ define temas a serem trabalhados em biênios.
No Plano de Ação 2007/2009 foi determinado um eixo temático que visa à redução da brecha digital no âmbito da magistratura ibero-americana por meio da promoção do uso das tecnologias de informação e comunicação. A Escola Judicial Édgar Cervantes Villalta, da Costa Rica, e o Instituto Federal do Judiciário, do México, coordenaram esse projeto e as pesquisas para identificar as principais razões que geram a brecha digital.
Na primeira etapa de desenvolvimento do trabalho foi aplicado questionário a uma amostra representativa dos magistrados e das pessoas encarregadas da área tecnológica. Treze países membros da rede foram pesquisados.
O processamento e a análise das informações coletadas ficou sob a responsabilidade de uma equipe das escolas coordenadoras, composta de profissionais das áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Direito e Estatística. Em decorrência da necessidade de definir amostras representativas do ponto de vista estatístico, foram mantidos os dados de apenas oito países: Brasil, Costa Rica, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, República Dominicana e Venezuela.
A partir das respostas obtidas foram identificados os elementos que, de modo geral, contribuem diretamente para a ocorrência da brecha digital. Com base nas análises descritivas e comparativas, chegou-se a algumas conclusões sobre o uso, o acesso e a capacidade de utilização da tecnologia da informação e das comunicações por parte dos magistrados. A RIAEJ realizou, ainda, uma série de recomendações para iniciar o processo de inclusão digital no Judiciário.
Para saber mais sobre as análises e conclusões, acesse aqui o relatório original.