Como as escolas judiciais avaliam o trabalho desenvolvido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam)? Que expectativas e demandas essas entidades têm? De que forma a Enfam pode ajudar a aprimorar a atuação de seus formadores? À procura de respostas para essas e outras questões, a Enfam realizará duas pesquisas de opinião […]
Como as escolas judiciais avaliam o trabalho desenvolvido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam)? Que expectativas e demandas essas entidades têm? De que forma a Enfam pode ajudar a aprimorar a atuação de seus formadores?
À procura de respostas para essas e outras questões, a Enfam realizará duas pesquisas de opinião a partir da próxima semana: uma com as escolas judiciais e outra com os profissionais que atuam como formadores em seus programas.
O objetivo é colher subsídios que ajudem a formatar o plano de atividades do órgão para 2018. Para agilizar o trabalho, os dois públicos serão ouvidos paralelamente, no período de 6 a 17 de novembro. Os questionários estarão disponíveis no site da Enfam.
Escolas judiciais
Na primeira pesquisa, 70 escolas judiciais de todo o País irão se manifestar sobre os serviços prestados pela Enfam. A avaliação envolve aspectos como planejamento e desenvolvimento de cursos e eventos, credenciamento, reconhecimento de instituições formadoras de mediadores judiciais e compartilhamento de cursos na modalidade de educação a distância (EaD), entre outros.
No mesmo questionário, as escolas judiciais poderão também registrar sua expectativa em relação à atuação institucional da Enfam – em tópicos como parcerias, formação de formadores e normatizações –, bem como comunicar demandas de apoio para ações planejadas pelas próprias escolas.
Segundo o presidente da Comissão de Desenvolvimento Científico e Pedagógico da Enfam, desembargador Eladio Lecey, o instrumento de pesquisa foi pensado para captar elementos que ajudem a consolidar o relacionamento da Enfam com as escolas judiciais em uma via de mão dupla. “É uma oportunidade conjunta para estabelecermos as bases de uma atuação ainda mais próxima e harmônica. Por isso, a participação de todos é tão importante”, disse.
Formadores
Já na outra pesquisa, aproximadamente 500 magistrados e demais profissionais que são formadores em iniciativas promovidas pela Enfam opinarão sobre temas afetos a sua atuação.
O questionário abrange a avaliação dos cursos de formação de formadores, o apoio da Enfam em atividades docentes e eventuais dificuldades enfrentadas na prática como formadores da magistratura.
De acordo com Eveline Pinheiro, chefe da Seção de Planejamento e Avaliação Educacional da Enfam, as respostas fornecidas servirão para programar melhorias diversas nos cursos da instituição e aprimorar a orientação pedagógica oferecida aos formadores.
“Os resultados nos permitirão sistematizar melhor as atividades, definir melhor a oferta de cursos, aprimorar o tratamento dado aos programas e, mais do que isso, aperfeiçoar o trabalho que é feito individualmente com os formadores, em conformidade com suas demandas”, explicou.
Privacidade
Para inibir fraudes e garantir mais segurança ao processo, a pesquisa solicitará a identificação dos participantes.
Ciente da importância de proteger a confidencialidade das informações recolhidas – em especial nas respostas que captam manifestações pessoais –, a Enfam não associará os dados dos participantes às respostas fornecidas, nem os utilizará com finalidade diversa da qual eles serão originalmente obtidos.
Do mesmo modo, a Enfam não repassará as informações coletadas a terceiros. Todo o material será mantido em ambiente seguro e de acesso restrito, disponível apenas para os profissionais envolvidos na realização da pesquisa.